PRERROGATIVAS, UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA!

A mulher precisa de apoio em casa, para ascender profissionalmente, de políticas públicas voltadas para garantir direitos e de representação legislativa, para mudar as regras sociais. Assim a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, iniciou sua participação, na tarde desta quarta-feira (9), no 1º painel do I Congresso Estadual de Direitos Sociais e Trabalhistas, com o tema “A mulher no mercado de trabalho e na advocacia”.

 

Gisela abriu o Congresso, realizado no auditório da Seccional, e participou do painel, ao lado da presidente da Comissão da Mulher Advogada, Glaucia Amaral, e da advogada doutora em Direito, Fabiana Larissa Kamada.

 

“Somos criadas para ser do lar. Desde pequenas ganhamos bonecas para cuidar dos filhos, panelinhas para fazer a comida e vassouras, enquanto os meninos ganham carros, motos e armas. As meninas aprendem piano e eles violão, guitarra, que podem levar nas costas. Então o ambiente limitante para a mulher já começa em casa”, disse Gisela.

 

No entanto, ela destacou avanços que podem ser comemorados no âmbito da sociedade e na advocacia, como a doação de política de paridade nas eleições do sistema OAB. 

 

Fabiana ressaltou que a mulher é sobrecarregada com tarefas domésticas, os filhos, o trabalho e está exausta. “O reflexo disso é que tem mais dificuldade de ascender profissionalmente”, afirmou a pesquisadora.

 

Glaucia Amaral lembrou que a luta por igualdade de gêneros é de transformação social, portanto precisa envolver, além das mulheres, também os homens.

 

Participaram da mesa de abertura do congresso a presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, o diretor tesoureiro Helmut Daltro, a presidente da Comissão da Mulher Advogada, Glaucia Amaral, a advogada doutora em Direito, Fabiana Larissa Kamada, o presidente da Comissão de Direito do Trabalho, Hélio Machado, o vice-oresidente da Comissão, Yam Evangelista, e a secretária-geral adjunta Raiane Rossetto Steffen.

 

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