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Mulheres em Mato Grosso ingressam mais na advocacia

07/03/2006 12:00 | Forte indicativo

    O número de bacharéis em Direito do sexo feminino que ingressa no mercado de trabalho cresce ano após ano e é um forte indicativo de que a mulher está rapidamente encontrando o seu espaço, podendo ultrapassar dentro de poucos anos a quantidade de profissionais do sexo masculino. Pelo menos na advocacia. É o que mostra o comparativo do total de advogadas que chegou ao mercado de trabalho em todo o ano de 2005 e o número de advogadas que atuava no ano de 2002, por exemplo.

    Em 2005, dos 143.770 bacharéis em Direito que se tornaram advogados, 64.490 (o equivalente a 44,86%) eram mulheres, enquanto que em 2002, do total de 78.959 profissionais, 31.700 (40,16%) pertenciam ao sexo feminino.

    O número cada vez maior de mulheres trabalhando na advocacia brasileira foi comemorado pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, diante da proximidade do Dia Internacional da Mulher ? comemorado amanhã (08).

    "Essa crescente participação da mulher no mercado de trabalho insere-se nas conquistas obtidas arduamente ao longo dos anos", afirmou.

     Estatística extraída do Cadastro Nacional dos Advogados indica que um novo recorde de crescimento da participação de mulheres na advocacia é bastante provável para 2006. Levando-se em consideração apenas os dois primeiros meses deste ano, um total de 14.323 profissionais ingressou na advocacia. Desses, 6.181 são mulheres (um percentual de 43,15%) e 8.142, homens.

    Busato explicou que essa participação maior das mulheres na advocacia segue o fenômeno atual do mercado de trabalho no Brasil e no mundo. Essa tendência é perceptível na área do Direito, mais acentuadamente entre os recém-formados e jovens profissionais, sobretudo nas grandes áreas urbanas do País.

    Em São Paulo, por exemplo, Estado que detém o maior número de advogados do Brasil "existem hoje exatos 198.742 entre profissionais e estagiários com inscrição junto à OAB-SP", 24.628 homens ingressaram no mercado de trabalho no ano passado, enquanto que, entre as mulheres, o total foi de 20.038.

    Em 2005, a advocacia do Mato Grosso já recebeu mais mulheres que homens. Mil e sessenta e nove profissionais do sexo feminino ingressaram no mercado, contra 1.046 homens mato-grossenses.

     O presidente nacional da OAB chama a atenção também para o fato de que, na advocacia, o trabalho da mulher tem ganhado relevância, sobretudo em ações cuja sensibilidade é mais exigida, embora ela esteja apta a desenvolver suas atividades em qualquer campo profissional do Direito. Mas as áreas que sinalizam a maior presença feminina na advocacia são relacionadas ao Direito de Família, a exemplo de processos envolvendo crianças, adolescentes e os pais. Outra área que vem sendo apontada como tendente à absorção crescente de mulheres advogadas é a carreira pública.


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